"Em resposta ao massacre realizado pelo hostil Israel em diferentes partes do Líbano na terça (17) e quarta-feira (18), combatentes da resistência islâmica lançaram foguetes Fadi 1, Fadi 2 e Katyusha contra o complexo militar-industrial Rafael, localizado em Zvulun, no norte de Haifa", afirmou o movimento.
O serviço de imprensa do Hezbollah acrescentou que o complexo desenvolve dispositivos eletrônicos militares.
Agravamento do conflito entre Israel e o Hezbollah
A situação no Oriente Médio se agravou esta semana quando equipamentos de comunicação, primeiro pagers e depois walkie-talkies, explodiram simultaneamente em diferentes partes do Líbano nos dias 17 e 18 de setembro.
Como a mídia informou, eram usados principalmente por membros do Hezbollah.
De acordo com dados oficiais, 37 pessoas morreram e mais de 3 mil ficaram feridas. As autoridades libanesas atribuíram a responsabilidade pelo incidente a Israel. Tel Aviv não confirmou nem negou seu envolvimento.
Nos dias que se seguiram, o Hezbollah intensificou seus ataques com foguetes contra Israel e as Forças de Defesa de Israel aumentaram os bombardeios no território libanês.
Somente na noite passada, as sirenes de alarme dispararam 11 vezes em várias áreas do norte de Israel. Desde a manhã de domingo (22), mais de 100 projéteis teriam sido disparados do Líbano.
Por sua vez, o Ministério da Saúde do Líbano informou que o número de mortos no ataque aéreo israelense de sexta-feira (20) a um subúrbio ao sul da capital libanesa, Beirute, subiu para 45.