Em agosto, a força anunciou a reforma no valor de US$ 28 milhões (R$ 154 milhões) do campo de aviação em Camp Davis, na Carolina do Norte, a menos de 40 quilômetros de Camp Lejeune. Essa mudança seguiu a recertificação do serviço em junho de um campo de aviação na ilha de Peleliu, no Pacífico.
Os dois locais são cruciais para os planos da Marinha de melhorar as capacidades de aviação do serviço, tanto em operações futuras quanto em treinamento, relata o Defense News.
Camp Davis era originalmente uma instalação do Exército, construída em 1941 para ser usada como centro de treinamento de artilharia antiaérea durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1946, a força deixou de usar a instalação.
A propriedade foi absorvida pela Área de Treinamento Greater Sandy Run da Marinha em 1992 e usada principalmente por unidades de asa rotativa na Estação Aérea da Marinha de New River.
"Unidades de aviação e terrestres em toda a região poderão usar esta pista para exercitar todo o espectro de capacidades de treinamento em preparação para missões ao redor do mundo, incluindo a simulação de condições austeras de campo de aviação em conjunto com Operações de Base Avançada Expedicionária [EABO, na sigla em inglês]", disse o coronel Ralph Rizzo, comandante das Instalações do Leste do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano.
Embora a localização na Carolina do Norte acrescente mais opções aéreas para treinamento, a pista de pouso de Peleliu coloca aeronaves militares conjuntas e da Marinha a 1.600 quilômetros de Manila, nas Filipinas, e a 2.250 quilômetros da maior parte das forças da Marinha norte-americana em Okinawa, Japão.
Esse posicionamento dá às unidades que chegam à região um ponto de reabastecimento e reparo de aeronaves logo depois do primeiro arquipélago que circunda a China, acrescenta a revista.
A reforma de 18 meses de Camp Davis viu a pista envelhecida "arrancada, elevada e recapeada com três camadas de rocha, cascalho e asfalto", de acordo com o comunicado de instalação.
Isso significa que a pista terá que lidar com todas as fuselagens da Marinha, do KC-130 Hercules ao F-35 Joint Strike Fighter, MV-22 Osprey, outras aeronaves de asa rotativa e o C-17 de transporte pesado.
No site dos Fuzileiros Navais, as operações EABO são descritas como uma forma de guerra expedicionária que envolve o emprego de forças expedicionárias navais móveis, de baixa assinatura, operacionalmente relevantes e relativamente fáceis de manter e sustentar a partir de uma série de locais austeros e temporários em terra ou na costa dentro de uma área marítima contestada ou potencialmente contestada, a fim de conduzir a negação do mar, apoiar o controle do mar ou permitir a sustentação da frota.