Panorama internacional

Crise no programa de submarinos da Marinha é outro sinal do declínio do poder militar dos EUA

Em meio a uma série de notícias negativas para a Marinha dos EUA, a crise de custos excessivos no programa de construção de submarinos é o mais recente sinal do declínio dos Estados Unidos como potência militar.
Sputnik
A produção de submarinos dos EUA, quer para suas forças militares, quer para as forças aliadas do Reino Unido e Austrália, é considerada essencial para uma eventual guerra com a China na região do Pacífico.
"Em uma palavra, estes programas estão em crise", disse o congressista Ken Calvert na quinta-feira (19) em resposta à notícia de que o programa de submarinos da Marinha está cerca de US$ 17 bilhões (R$ 93,6 bilhões) acima do orçamento, com construções enfrentando atrasos de até três anos.

"Sem exceção, eles estão ficando para trás", acrescentou. "Eles ficam cada vez mais acima do orçamento. Se não houver uma intervenção já, eu tenho zero confiança de que a construção naval da Marinha vá voltar ao caminho certo."

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Calvert acusou a liderança da Marinha, alegando que ela "tinha retido informações sobre custos e atrasos" e alegando que seus "planos para resolver" a crise na construção naval "são basicamente ilusórios". O legislador observou que o serviço está comprometido a produzir dois submarinos da classe Virginia por ano, mas tem tido dificuldades em construir uma média de 1,3 submarino por ano.
O congressista afirmou que os oficiais da Marinha haviam escondido esta crise dos legisladores e do público americano.
"É claro que a Marinha e os construtores navais sabem sobre esse déficit há pelo menos 18 meses", disse o legislador.
A mídia europeia relatou anteriormente que, desde que a frota naval chinesa está em expansão, os EUA enfrentam novos contratempos na construção de submarinos e navios de guerra.
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