Anteriormente, o jornal Financial Times havia relatado, citando fontes da indústria, que os produtores europeus apelaram aos políticos para lidar com o aumento acentuado das exportações de aço chinesas, o que fez com que os preços europeus caíssem abaixo do custo de produção. Espera-se que a China exporte mais de 100 milhões de toneladas de metal este ano, diz o jornal.
"Lutaram com a Rússia, obtiveram a expansão da China. Era evidente que o aumento dos preços de recursos energéticos na UE, no contexto do conflito com a Rússia, colocaria as principais indústrias europeias em grande desvantagem", disse o especialista.
Khudalov acrescentou que a "regulamentação de carbono" poderia permitir aos europeus recuperar parte das perdas de participação no mercado dos chineses a partir de 2026. No entanto, ele observou que será extremamente difícil fazer isso, dado o investimento da China em tecnologias de baixas emissões de carbono e certificação.
"No entanto, é sempre possível declarar os certificados chineses como não confiáveis. Então, estamos esperando proibições sobre o fornecimento de aço da China ou taxas antitruste de 150-200%", concluiu o especialista.