"Os combatentes da resistência islâmica bombardearam a base de Amos [a principal base de transporte e logística da região norte de Israel] com foguetes Fadi-1. Os combatentes atingiram a fábrica de explosivos na área de Zichron, que está a 60 quilômetros da fronteira libano-israelense", informou o comunicado do movimento.
O comunicado destaca ainda que os bombardeios foram realizados "em defesa do Líbano e do seu povo". Além disso, o movimento informou que atacou três vezes durante a noite o aeroporto de Megido, no norte de Israel.
Em meio à escalada do conflito no Oriente Médio, a aviação israelense começou a realizar ataques maciços contra assentamentos no sul e no leste do Líbano. Nas duas regiões, dezenas de vilarejos e localidades regionais foram atingidas.
Os combatentes do Hezbollah, por sua vez, dispararam dezenas de projéteis em direção ao norte de Israel. O governo libanês já pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que intervenha e pare a agressão israelense.
O assessor especial da Presidência da República do Brasil, Celso Amorim, chegou a afirmar que os ataques israelenses deixam a região em risco de uma guerra total. "E, veja bem, estamos falando de um lugar onde tem muitos brasileiros", acrescentou.
23 de setembro 2024, 19:33
Aumento das tensões no Líbano
Na última semana, explosões massivas de dispositivos de comunicação do Hezbollah foram registradas em várias áreas do Líbano, resultando na morte de dezenas de pessoas e cerca de 3 mil feridos.
Posteriormente, a aviação israelense atingiu um prédio residencial no subúrbio sul de Beirute, resultando na morte de mais de 50 pessoas, incluindo o comandante das forças especiais do movimento, Ibrahim Akil.
Em resposta, o Hezbollah atacou a base da Força Aérea de Israel Ramat David e o complexo militar Rafael no norte de Haifa. Vários mísseis explodiram em áreas residenciais nas periferias da cidade israelense.