"Os combatentes da resistência islâmica bombardearam a base de Amos [a principal base de transporte e logística da região norte de Israel] com foguetes Fadi-1. Os combatentes atingiram a fábrica de explosivos na área de Zichron, que está a 60 quilômetros da fronteira libano-israelense", informou o comunicado do movimento.
O comunicado destaca ainda que os bombardeios foram realizados "em defesa do Líbano e do seu povo". Além disso, o movimento informou que atacou três vezes durante a noite o aeroporto de Megido, no norte de Israel.
Em meio à escalada do conflito no Oriente Médio, a aviação israelense começou a realizar ataques maciços contra assentamentos no sul e no leste do Líbano. Nas duas regiões, dezenas de vilarejos e localidades regionais foram atingidas.
Os combatentes do Hezbollah, por sua vez, dispararam dezenas de projéteis em direção ao norte de Israel. O governo libanês já pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que intervenha e pare a agressão israelense.
O assessor especial da Presidência da República do Brasil, Celso Amorim, chegou a afirmar que os ataques israelenses deixam a região em risco de uma guerra total. "E, veja bem, estamos falando de um lugar onde tem muitos brasileiros", acrescentou.
Aumento das tensões no Líbano
Na última semana, explosões massivas de dispositivos de comunicação do Hezbollah foram registradas em várias áreas do Líbano, resultando na morte de dezenas de pessoas e cerca de 3 mil feridos.
Posteriormente, a aviação israelense atingiu um prédio residencial no subúrbio sul de Beirute, resultando na morte de mais de 50 pessoas, incluindo o comandante das forças especiais do movimento, Ibrahim Akil.
Em resposta, o Hezbollah atacou a base da Força Aérea de Israel Ramat David e o complexo militar Rafael no norte de Haifa. Vários mísseis explodiram em áreas residenciais nas periferias da cidade israelense.