Segundo Umerov, hoje em dia o fornecimento de material bélico pelos países ocidentais é o fundamento da ajuda que o Ocidente presta à Ucrânia.
O país recebe recursos dos EUA, União Europeia, Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Grupo de Assistência à Segurança da Ucrânia (SAG-U, na sigla em inglês), Comando Europeu dos Estados Unidos (EUCOM, na sigla em inglês) e "uma dezena de outros países em um formato bilateral diariamente".
"Até o momento, a assistência militar internacional tem sido a espinha dorsal de nossa ajuda. [...] Somos em mais de 80% dependentes de nossos parceiros", disse ele em uma entrevista a uma publicação ucraniana.
Hoje mesmo, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia declarou que, devido à superioridade do Exército russo em termos de número de militares e equipamentos disponíveis, a situação ao longo de toda a linha de frente continua difícil.
"A situação na linha de frente continua difícil. O inimigo, usando sua superioridade em pessoal e equipamentos, está atacando continuamente nossas posições", diz o canal oficial do Estado-Maior no Telegram.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas hostilidades.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal militar ucraniano no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.