De acordo com a matéria, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se tornou mais "intratável", enquanto as reuniões de alto nível entre os Estados Unidos e Israel são agora improdutivas.
A ABC News mencionou que o líder do Hamas Yahya Sinwar, por sua vez, dificilmente endossaria um acordo, envolvendo a "cessão" do governo de Gaza, acrescentando que o governo israelense havia expressado sérias preocupações sobre o Hamas adicionar a libertação de prisioneiros palestinos aos requisitos do acordo.
A emissora também relatou que uma das razões pelas quais os EUA ainda não forneceram uma versão final do acordo de cessar-fogo é a luta para elaborar um documento com o qual ambos os lados possam concordar, acrescentando que este é apenas mais um fator que contribui para o impasse.
A mídia dos EUA relatou anteriormente que o presidente dos EUA, Joe Biden, havia instruído sua administração a preparar e apresentar a "melhor e final" proposta para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns.
Uma nova rodada de negociações sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza começou em Doha no dia 15 de agosto, por iniciativa do Egito, Catar e EUA, sem nenhum acordo específico alcançado. A segunda rodada de negociações no Cairo também não produziu resultados.
O principal ponto de discórdia é a insistência de Israel em manter sua presença em certas áreas de Gaza, incluindo o Corredor Filadélfia e as travessias de fronteira. O Hamas, no entanto, considera essas condições inaceitáveis e insiste na retirada completa das tropas israelenses de Gaza.