De acordo com o ministro da Saúde libanês, Firas al-Abyad, os bombardeios estão devastando a população local.
"Desde o início do dia, 51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas em consequência da agressão israelense", disse o ministro durante coletiva.
Nesta quarta, aviões israelenses retomaram intensos bombardeamentos contra o sul, o norte e o leste do Líbano. Os combatentes do Hezbollah, por sua vez, lançaram ataques massivos com mísseis contra várias cidades no norte de Israel, incluindo os arredores da cidade de Haifa.
Sucessão de ataques
Na segunda-feira (23), Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em áreas residenciais do sul do Líbano. Milhares de famílias que fugiram dos bombardeios ficaram presas em um engarrafamento que bloqueou a principal estrada para Beirute, demorando mais de oito horas para percorrer uma viagem de menos de 80 quilômetros.
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, como resultado da agressão armada de 23 de setembro, o número de pessoas mortas foi de 492, entre elas mais de 90 mulheres e crianças, e o número de feridos ultrapassou 1.600.
Nesta manhã, uma família de dez pessoas foi morta após outro ataque aéreo militar israelense no vale de Bekaa. Na última semana, a morte de mais de 50 pessoas foi o resultado da "operação de força pontual" de Israel na forma de ataque aéreo em um bairro densamente povoado em Beirute.