"Quando o ataque de morteiros começou, entramos no porão de uma das casas. Os nossos quatro superiores foram para frente a algum lugar por conta própria. Eles estavam drogados, não se importavam como ir. Tinham fumado, simplesmente foram em frente e nos disseram: 'fiquem no porão [...]'. Estes eram os nossos guias que tinham de nos levar ao local e colocar nos lugares. Fomos enviados com drogados, basicamente levados à morte", disse o prisioneiro de guerra Sergei Butenko.
De acordo com ele, o comando do Exército ucraniano disse aos soldados antes de partir para a região russa de Kursk que eles ficariam na fronteira.
"Simplesmente mentiram para nós. Falei com aqueles que estão agora em cativeiro, a mesma situação com todos. Também diziam que iam, ficavam lá dois ou três dias e pronto", disse Butenko.
Unidades do Exército russo eliminaram no último dia nas áreas fronteiriças da região de Kursk mais de 360 militares ucranianos, 13 veículos blindados e três estações de guerra eletrônica. Além disso, quatro soldados foram capturados, informou o Ministério da Defesa da Rússia.