O embaixador afirmou que não é possível encontrar uma solução justa e estável para a crise ucraniana sem eliminar as suas principais razões: "o nacionalismo, o nazismo e outras manifestações de discriminação na Ucrânia, respeito aos direitos e às liberdades fundamentais de todos, sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião".
"Sempre respeitamos os ucranianos, eles são um povo fraterno com o qual temos laços históricos inquebráveis. [...] Mas se o campo ocidental não permitir que nos livremos desse 'tumor cancerígeno', o qual é o atual regime de Kiev, de forma pacífica, [...] continuaremos nossa operação militar especial até que suas tarefas sejam resolvidas militarmente", disse Nebenzya.
Nebenzya enfatizou que a Rússia sempre esteve pronta para viver em paz com a Ucrânia até que ela se transformou em um estado russófobo neonazista com planos de se juntar ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O diplomata também pediu a Kiev que adotasse uma postura realista em relação a uma solução de longo prazo para a crise "o mais rápido possível", em vez de pensar em "planos de vitória" irrealistas.
O atual líder ucraniano Vladimir Zelensky, que discursou anteriormente na reunião do Conselho de Segurança da ONU, falou contra as negociações com a Rússia para resolver o conflito na Ucrânia.
Além disso, em seu discurso, ele defendeu novamente a sua "fórmula de paz" para resolver a situação.
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, comentando o plano de Zelensky, disse que Moscou, ciente da essência das autoridades de Kiev, continua a operação especial e atingirá todos os seus objetivos.