"O povo venezuelano exige o cumprimento imediato de todos os acordos e de todos os compromissos assumidos em Doha para levantar todas as sanções, todas as medidas coercivas unilaterais que hoje pesam ilegalmente sobre o nosso país. Agradecemos ao governo do Estado do Catar pelos seus bons ofícios como facilitador nesta negociação", disse o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, durante seu discurso.
Em julho, o presidente Nicolás Maduro afirmou que o seu país está disposto a retomar o diálogo com os Estados Unidos, mas com base em um único ponto: o cumprimento do acordo do Catar.
O documento afirma que, uma vez convocadas as eleições presidenciais, os Estados Unidos emitiriam uma segunda licença para suspender as sanções econômicas.
Da mesma forma, o acordo indicava que, após as eleições, o governo Biden desbloquearia os bens da Venezuela congelados nos EUA.
Desde 2015, mais de 900 sanções pesaram sobre a Venezuela, causando uma diminuição de 99% nas receitas, segundo o governo do país sul-americano.