"Em uma avaliação da inteligência não relatada anteriormente, [...] Está sendo minimizado o impacto do uso de mísseis de longo alcance no decorrer do conflito, já que a Ucrânia possui um número limitado de armas desse tipo e não está claro quantas mais os aliados ocidentais serão capazes de fornecer, e se poderão sequer fazê-lo", diz jornal.
Segundo acrescenta o jornal, os analistas também temem tal decisão por causa da impossibilidade de calcular suas consequências, dado que os conselheiros mais próximos do presidente dos EUA, Joe Biden, acreditam que a resposta da Rússia será "mortal".
"Tal situação pode explicar parcialmente por que Biden teve tanta dificuldade em tomar essa decisão, e por que ele foi forçado a responder ‘não’ ao pedido de [Vladimir] Zelensky", explica o artigo.
Anteriormente, Zelensky já havia exigido que a Ucrânia pudesse atacar a Rússia em profundidade com armas ocidentais. Ontem (26), Zelensky, que está nos EUA, se reuniu com Joe Biden, mas a Casa Branca não anunciou qualquer mudança de abordagem quanto à proibição de Kiev usar mísseis de longo alcance.