Panorama internacional

Israel pede para evacuar várias zonas de Beirute e estima que ataques provocaram 300 mortes

O ataque das Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta sexta-feira (27) ao quartel-general do Hezbollah deixou cerca de 300 pessoas mortas em Beirute. Além disso, Tel Aviv pediu para que várias partes da cidade sejam evacuadas.
Sputnik
O Exército israelense também pediu aos residentes de várias áreas do sul de Beirute que desocupem suas casas, pois os ataques contra o movimento libanês continuarão. "Vocês estão próximos aos interesses do Hezbollah e, para sua segurança e a de seus entes queridos, devem evacuar os edifícios e permanecer a uma distância de pelo menos 500 metros deles", publicou nas redes sociais o porta-voz militar das FDI, Avichay Adraee.
A evacuação se estende ao prédio Munir Shadi e aos edifícios circundantes no bairro de Al-Laylaki, assim como ao prédio Sheet e ao complexo Al-Salam, no distrito de Al-Hadath, comentou Adraee. A mensagem do funcionário israelense incluía um vídeo e mapas das áreas afetadas.
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De acordo com o jornal Haaretz, o objetivo primordial dos ataques aéreos israelenses no sul de Beirute era assassinar o líder máximo do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que supostamente estava no quartel-general durante o bombardeio.
No entanto, ninguém confirmou até o momento o estado de saúde de Nasrallah. Meios árabes como Al Arabiya e Al Hadath reportam que o dirigente continua vivo.
Segundo fontes de segurança israelenses consultadas por meios locais, entre os mortos nos ataques estavam o comandante do front sul da organização, Ali Karaki, e o comandante da Força Quds na Síria e no Líbano, Abbas Nilforushan.
Os ataques de Tel Aviv ocorreram em áreas densamente povoadas da capital libanesa, pouco antes de um debate no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre como aliviar a crise no Oriente Médio, especialmente agora que o fogo cruzado entre Israel e o Líbano se intensificou.
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