Panorama internacional

Itamaraty repudia morte de brasileiros em ataques de Israel no Líbano

Confirmada à Sputnik Brasil em primeira mão pelo Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores repudiou, nesta sexta-feira (27), a morte da brasileira no Líbano.
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Esta é a segunda morte de brasileiro durante as investidas do governo de Benjamin Netanyahu em Beirute. A adolescente brasileira Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú, Santa Catarina, morreu em meio aos bombardeios na região sul do Líbano.
Por meio de nota, o Itamaraty disse que "o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano, e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades".
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Segundo o órgão, a Embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência à família da adolescente.

À Sputnik, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores disse que "não enxergamos positivamente nem as mortes brasileiras, tampouco as outras resultantes dos ataques do governo israelense contra civis".

Ataques

Os bombardeios israelenses no Líbano vêm se intensificando nos últimos dias, à medida que Israel se prepara para uma incursão terrestre no país. A princípio, os alvos se limitavam a equipamentos e edifícios militares do Hezbollah.
No entanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma campanha de ataques aéreos que passaram a incluir alvos civis. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, o número de vítimas chegou a 1.540 pessoas, enquanto outras 5.400 estão feridas.
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Os ataques de Israel também forçaram o deslocamento de milhares de pessoas. Autoridades libanesas disseram que 15,6 mil libaneses e 16 mil sírios cruzaram a fronteira do país em direção à Síria, país que se encontra em guerra civil.
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