O artigo faz referência ao encontro do presidente dos EUA Joe Biden com Zelensky, no qual, segundo vários relatos da mídia, o líder da Ucrânia solicitou, mais outra vez, a permissão de atacar o território russo com armas ocidentais de longo alcance.
"Vladimir Zelensky está nos Estados Unidos esta semana para vender seu plano de vitória sobre a Rússia, que, se for aceito, pode levar a uma guerra mais ampla na Europa, incluindo com os Estados Unidos", escreveu ele.
De acordo com Maginnis, o ponto principal do plano de Zelensky é obter a aprovação da administração Biden para lançar ataques com mísseis aos territórios russos que estão longe da zona do conflito.
Se os Estados Unidos aprovarem o plano de Zelensky, isso vai levar a uma forte escalada do conflito, acredita Maginnis.
Contudo, após o encontro de ontem (26), a Casa Branca apenas declarou alocar cerca de US$ 8 bilhões (R$ 43,5 bilhões) para ajuda à Ucrânia.
No que diz respeito ao ponto principal, ainda antes das conversações, uma porta-voz presidencial norte-americana disse que os Estados Unidos não fariam declarações sobre autorização de ataques à Rússia.
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, comentando o plano de Zelensky, disse que Moscou está ciente da essência do governo ucraniano, continua a operação militar especial e atingirá todos os seus objetivos.
Peskov enfatizou que ainda não existe um "plano" tangível, nem mesmo para o Ocidente.