Um comunicado emitido pela Casa Branca diz que o presidente foi informado "várias vezes" ao longo do dia sobre os "últimos acontecimentos" no Oriente Médio.
"Ele ordenou que o Pentágono avaliasse e ajustasse, conforme necessário, a postura das Forças dos EUA na região para aumentar a dissuasão, garantir a proteção da Força e apoiar todos os objetivos dos EUA", diz o comunicado.
Biden também instruiu sua equipe a garantir que as embaixadas dos EUA na região "tomem todas as medidas de proteção apropriadas".
As ordens do presidente norte-americano foram emitidas assim que surgiram as notícias de uma segunda onda de ataques aéreos conduzidos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). A última operação israelense, na noite desta sexta-feira (27) direcionou ataques a locais supostamente pertencentes ao Hezbollah, segundo as próprias FDI.
"Atualmente, as FDI estão realizando ataques direcionados a armas pertencentes ao Hezbollah que estavam armazenadas sob prédios civis na área de Dahieh, em Beirute", disseram as FDI no Telegram.
Um correspondente da Sputnik relatou que explosões foram ouvidas quando uma fumaça surgiu no subúrbio ao sul da capital libanesa. Anteriormente, ataques semelhantes fizeram com que dez explosões soassem.
Mais cedo, também nesta sexta-feira, Israel disse que havia realizado um ataque aéreo na sede principal do Hezbollah em Beirute, destruindo vários prédios residenciais no ataque. A emissora Al Arabiya relatou que Israel tentou eliminar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, mas falhou. De acordo com o jornal israelense Haaretz, o ataque deixou pelo menos 300 mortos.