Panorama internacional

Mpox: ministros do G20 firmam apoio ao enfrentamento da doença

Mãos de uma pessoa infectada por mpox na República Democrática do Congo (RDC)
Os ministros de Finanças e Saúde do G20 manifestaram seu apoio em relação a necessidade de um plano de ação para o combate à mpox em meio aos recentes apelos de assistência do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (África CDC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Sputnik
Na declaração, realizada por meio de nota conjunta, os ministros pontuaram que a influência do G20 pode ajudar em um plano de ação no combate à doença.

"Estamos convencidos de que o papel de liderança do G20 na coordenação econômica internacional, particularmente na promoção de ações coletivas e na avaliação e enfrentamento de emergências de saúde com impacto transfronteiriço, pode proporcionar ações concretas para complementar os papéis centrais de coordenação desempenhados pela OMS e pelo África CDC na resposta a esta emergência de saúde pública", diz o documento.

Emergência de saúde pública

Em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de importância internacional devido ao avanço da doença em países africanos e à identificação de uma nova cepa do vírus, mais mortal, chamada clado 1B.
A decisão foi influenciada pelo registro de casos fora da República Democrática do Congo, onde as infecções têm aumentado há mais de dois anos, além de uma mutação que facilitou a transmissão do vírus.
Homem em terminal de ônibus no primeiro dia de lockdown em Brasília, 1º de março de 2021
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No Brasil, a ministra de Saúde brasileira, Nísia Trindade, afirmou que a mpox (abreviação para "monkeypox", termo em inglês), antes conhecida como varíola dos macacos, não é motivo para alarde, mas que o aumento exponencial da doença na África merece atenção por parte do Brasil.
"Tivemos reunião com especialistas há duas semanas e vamos analisar questões como vacina. Não há motivo de alarme, mas sim de alerta […]. Certamente não será uma vacinação em massa, caso se faça necessário", disse ela após cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, quando anunciaram novos investimentos para a Nova Indústria Brasil.
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