Operação militar especial russa

Prisioneiro ucraniano aconselha seus companheiros a fugir do Exército por qualquer meio

O prisioneiro de guerra ucraniano Maksim Shevchenko disse que a situação no campo de batalha é muito difícil, por isso aconselhou todos os ucranianos a evitarem o serviço militar de qualquer maneira.
Sputnik
Ultimamente, há muitos soldados ucranianos mobilizados à força, por meio da recente lei da mobilização da Ucrânia, que se rendem às tropas russas para salvar suas vidas.
Maksim aconselha, citado pelo Ministério da Defesa da Rússia, que os seus concidadãos escapem do Exército de qualquer modo possível.

"Há uma guerra total aqui, uma guerra dura. Aqueles que não estão lutando não devem ir para a guerra de forma alguma. Aqueles que estão lutando devem fugir se puderem", disse Maksim.

Ele também falou sobre a forma como o comando das Forças Armadas da Ucrânia se relacionava com os soldados.

"Não éramos valorizados como seres humanos. Éramos como simples carne. Eu queria fugir já no segundo dia, e até mesmo no primeiro dia, mas não havia para onde ir", acrescentou o prisioneiro sobre seus sentimentos quando chegou à linha de frente.

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Entre outras coisas, ele compartilhou suas ideias sobre o financiamento da campanha militar da Ucrânia.

"O governo não se importa que haja cadáveres, desde que haja vitória, mas não há vitória à vista. Gasta-se muito dinheiro na guerra, mas as pessoas ou os militares não veem esse dinheiro de forma alguma. Esse dinheiro está indo para algum lugar, portanto, é para prolongar a guerra. O dinheiro será transferido, mas para onde e por quê, é uma questão incompreensível para os soldados comuns."

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
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