Panorama internacional

Acordo entre Brasil e Uruguai incentiva gestão integrada de recursos hídricos

Com financiamento de US$ 4,7 milhões (cerca de R$ 25 milhões) do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), um projeto comum entre Brasil e Uruguai começou a tomar corpo para incentivar a gestão binacional dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e das lagoas costeiras, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
Sputnik
Tema de reunião durante a 10ª Conferência de Águas Internacionais (IWC10) do GEF, na cidade uruguaia de Punta del Este, nesta segunda-feira (30), o documento foi assinado em maio de 2023 pelos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil (MIDR) e de Ambiente do Uruguai, além da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
Neste primeiro momento, está sendo feita a análise e o diagnóstico transfronteiriço; a concepção e a implementação de um programa de ação estratégica; e o monitoramento, a comunicação e a avaliação cruzada dos resultados alcançados.
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O projeto tem como ênfase a utilização sustentável e eficiente da água, a preservação dos ecossistemas e seus serviços e a adaptação às mudanças climáticas. Na sessão, o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, frisou que o acordo vai beneficiar cerca de 1 milhão de pessoas que "vivem da água da lagoa, dos recursos e da biodiversidade, que são essenciais para o futuro e o desenvolvimento local", disse.

Bacia da Lagoa Mirim

A Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim é compartilhada entre o Brasil e o Uruguai, sendo a segunda maior área de lago da América do Sul, com 3.750 km². A quantidade e a qualidade da água favorecem as atividades agrícolas, florestais, pecuárias, pesqueiras, aquícolas, turísticas e de abastecimento, entre outros serviços.
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