Questionada sobre a questão do Taurus em uma entrevista à mídia, Baerbock disse que o apoio militar de Berlim a Kiev continua focado em sistemas de defesa aérea para proteger infraestruturas críticas.
"Somos uma democracia, não temos unidade em nossa coalizão, então é por isso que não estamos entregando o Taurus", ela disse. Questionada se ela pessoalmente apoiava o envio das armas, ela acrescentou: "Obviamente", segundo a mídia.
No entanto, sua visão não vai ao encontro da perspectiva expressada pelo chanceler. Scholz rejeitou repetidamente a pressão para fornecer mísseis Taurus.
Ele argumenta que seu alcance de 500 quilômetros significa que ele poderia ser usado para atingir alvos no interior da Rússia, potencialmente atraindo a Alemanha diretamente para o conflito, diz a mídia.
Esse não é o primeiro desacordo entre a alta cúpula do governo alemã neste ano. Esse não é o primeiro desacordo entre a alta cúpula do governo alemã. Em meados de junho, matérias começaram a sair na mídia relativas à discordância na gestão de Berlim perante o conflito.
Em um artigo para mídia, o jornalista alemão Arne Delfs disse que o ministro da Defesa, Boris Pistorius, tenta persuadir o mundo de que o seu país está seriamente empenhado em tornar-se novamente uma força militar. Mas ele ainda precisa convencer seu chefe, Scholz, de tal fato.
Baerbock indicou o conflito no Leste Europeu como responsável, em partes, pelas atuais restrições orçamentárias da Alemanha. A aliança governamental está sendo forçada a gastar "bilhões do nosso orçamento", que poderiam ter sido investidos na modernização da base industrial do país, disse ela.
"Mas como nossa segurança está ameaçada, temos que investir muito não apenas no apoio à Ucrânia, mas também em nossa própria autodefesa", acrescentou.