O anúncio sobre a decisão de aumentar a nota do país foi feito no final da tarde desta terça-feira (1º). Em comunicado, a agência comenta a melhoria significativa no crédito do país, ressaltando o crescimento robusto da economia e as reformas econômicas e fiscais recentes.
A Moody’s também enfatizou o compromisso com as metas fiscais e a trajetória de estabilização da dívida pública em relação ao produto interno bruto (PIB). A avaliação, inclusive, gera possibilidades de nova alta nos próximos meses.
Com a elevação, a nota do Brasil passa de Ba2 para Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, o que representa a garantia de que o país não corre risco de "dar calote" na dívida pública.
A agência também afirmou esperar uma melhoria gradual nos resultados primários do governo nos próximos três anos em relação às contas públicas. A Moody's se baseia nos esforços para aumentar as receitas, principalmente por meio de medidas de arrecadação das classes mais ricas, além de iniciativas de revisão de despesas.
Apesar da dívida pública e dos juros elevados, a agência destacou o Brasil como dono de expressivos ativos líquidos.
O país ganhou grau de investimento pela primeira vez em 2008. Já em 2015, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e ficou apenas com uma nota especulativa de investimento.