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Bandeira vermelha: governo pede que Aneel avalie aumento das tarifas de energia no Brasil

O Ministério de Minas e Energia solicitou nesta terça-feira (1º) que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revise a necessidade de cobrança da bandeira vermelha 2 a partir deste mês. É o maior patamar de cobrança e só é acionado quando há acionamento superior das térmicas em situações de seca no Brasil.
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Conforme a pasta, a sugestão é usar o saldo da bandeira tarifária — valor pago pelos consumidores que varia conforme a disponibilidade de produção de energia. A bandeira vermelha no patamar 2 traz o acréscimo de R$ 7,877 no custo da energia a cada 100 quilowatts-hora.
"Como formulador de política pública, reforço à Aneel que avalie a utilização do saldo superavitário da conta como instrumento para a definição da aplicação das bandeiras a cada mês, inclusive a partir da competência de outubro de 2024", apontou um ofício divulgado pelo Estadão.
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Os dados da Aneel apontam que o superávit gerado é de R$ 5,22 bilhões.
No início de setembro, a possibilidade de cobrança adicional por conta da forte seca enfrentada em boa parte do país acendeu o alerta no governo, que solicitou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elaborar um plano de contingência para garantir a segurança energética no Brasil até 2026.
"Vivemos um problema climático sério. É importante compreender isso, e o setor elétrico é o que mais sofre. A temperatura sobe, gasta-se mais energia. Menos água, menos chuva, energia mais cara. Precisamos trabalhar com o equilíbrio constante", disse na época o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
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