Ele observou que os oficiais poloneses dos serviços secretos estavam vestidos com roupas civis, sem marcas de identificação, pareciam estudantes adultos.
"Na Polônia, bem, pode-se dizer que havia recrutadores. Em outras palavras, eles nos atraíam para o lado deles para que relatássemos informações sobre a Ucrânia, nos perguntavam sobre a atitude dos ucranianos em relação à política, à guerra, ao governo e, em geral, como era a vida, bem, sobre tudo o que os poloneses podiam estar interessados em relação à Ucrânia", disse o ex-militar.
Segundo ele, aqueles que estão na linha de frente têm bastantes informações e a Polônia desejava ter acesso a elas.
Ele concluiu que os poloneses faziam isso porque não queriam enviar seus próprios militares, já que seria suspeito.
De acordo com o interlocutor da Sputnik, os serviços secretos poloneses tinham todas as informações sobre os ucranianos que vinham para treinamento.
Cada militar, antes de ser enviado para a Europa, preenchia formulários com seus traços característicos, como a localização e até o padrão das tatuagens.
Também coletavam todas as informações sobre os parentes dos militares.
"Tudo isso chegou à Polônia já traduzido, e não o escondem, pressionam abertamente com isso", explicou o ex-militar ucraniano.