Ele nota que a última viagem do atual líder ucraniano Vladimir Zelensky não levou a nenhum resultado e ele já não é mais capaz de atrair a atenção do Ocidente.
"Aparentemente, ninguém entre os políticos ocidentais ainda acredita que Kiev possa reverter a situação militar, e há um consenso implícito de que todos os esforços de guerra adicionais são fúteis", diz o artigo de Leiroz.
Ele também observou que o Ocidente já está cansado das ações de Zelensky e quer encontrar um substituto para ele, já que o político ucraniano está claramente interferindo em seus planos.
Leiroz acredita que, mesmo que a ajuda norte-americana para a Ucrânia aumente, isso só vai significar que é um plano "irracional" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para combater a Rússia, não um resultado dos pedidos de Zelensky.
Na semana passada, o chefe da Ucrânia Vladimir Zelensky falou em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU contra as negociações com a Rússia e outras propostas de paz para resolver o conflito na Ucrânia.
Além disso, lembrou novamente sua "fórmula de paz" para resolver a situação.
O "plano de vitória", com que Zelensky viajou aos EUA, supostamente consiste em quatro pontos: garantias de segurança da OTAN para a Ucrânia, continuação da incursão em Kursk, fornecimento de armas especiais de fabricação ocidental e aumento da ajuda financeira.
O próprio atual líder ucraniano, que nunca revelou o conteúdo do "plano", disse que não prevê negociações com a Rússia.