Em suas declarações, Khamenei lamentou a morte do ex-líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, entre outros, e disse que as ações israelenses na Faixa de Gaza e no Líbano apenas aumentam a raiva no mundo islâmico.
"Qual é a consequência disso? A consequência desse comportamento é um aumento na raiva e motivação das pessoas. Ele promove o surgimento de mais lutadores, comandantes, líderes e um aumento no número daqueles que estão dispostos a sacrificar suas vidas. Ele aperta o laço em volta do pescoço do lobo sanguinário e, finalmente, levará à eliminação de sua existência vergonhosa da cena", afirmou o líder, citado pela agência Tasnim.
Khamenei também disse que "a resistência na região não recuará, mesmo com a morte de seus líderes [...] é nosso dever e a responsabilidade de todos os muçulmanos pagar nossa dívida com o Líbano ferido e ensanguentado".
Ao mesmo tempo, o aiatolá comentou a "insistência dos Estados Unidos e seus aliados em garantirem a segurança do regime usurpador serve como cobertura para sua política letal de transformar o regime sionista [Israel] em uma ferramenta para tomar todos os recursos desta região e usá-lo em grandes conflitos globais [...]. Este regime malicioso é desenraizado, falacioso e instável, e só conseguiu se manter de pé com dificuldade com o apoio dos EUA", afirmou.
Na visão do líder supremo, Washington perpetua essa política com Israel porque quer "transformar o regime [sionista] em uma porta de entrada para exportar energia da região para o mundo ocidental, ao mesmo tempoб em que facilita a importação de bens e tecnologia do Ocidente para a região".
No dia 1º de outubro, Teerã lançou entre 180 e 200 mísseis balísticos contra Israel em retaliação à morte de Ismail Haniya, Hassan Nasrallah e Abbas Nilforoushan. Tel Aviv, através do porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse que "o fogo [de míssil] terá consequências. Temos planos e agiremos no tempo e no lugar que escolhermos".