Na quarta-feira (2), o ministro da Defesa polonês, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, disse que Varsóvia não conseguiu formar a chamada Legião Ucraniana devido à falta de pessoas dispostas a servir nela.
"A Legião Ucraniana começou a recrutar voluntários – cidadãos ucranianos – em Lublin, Polônia! O primeiro centro de recrutamento foi aberto no consulado ucraniano em Lublin […] uma comissão médica militar está operando no local. Os voluntários serão treinados em um campo de treinamento fornecido pelo lado polonês. A Ucrânia fornece uniformes e logística, a Polônia fornece armas e equipamentos", disse o Ministério da Defesa polonês na quinta-feira (3).
A agência de notícias polonesa IAR informou que, após a assinatura do contrato, os voluntários passarão por 35 dias treinando no país europeu e, depois, continuarão o treinamento nas bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em outras localidades do continente.
Em julho, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e Vladimir Zelensky assinaram um pacto de cooperação em segurança de dez anos em Varsóvia, que previa a criação de uma unidade militar voluntária, chamada Legião Ucraniana.
As missões diplomáticas de Kiev foram encarregadas de recrutar ucranianos que viviam na Europa, enquanto a Polônia concordou em formar, equipar e treinar recrutas em seu território.
Autoridades russas enfatizaram repetidamente que nenhuma quantidade de apoio militar ocidental ao regime ucraniano alterará o curso da operação militar especial.