Panorama internacional

China apoia Rússia ao citar resistência ocidental na investigação sobre Nord Stream: 'Agenda oculta'

A China ficou do lado da Rússia em uma disputa com o Ocidente liderado pelos Estados Unidos na sexta-feira (4), enquanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas debatia a responsabilização pelas explosões de 2022 nos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte).
Sputnik
O representante permanente adjunto da China nas Nações Unidas, Geng Shuang, expressou a decepção de Pequim com a falta de progresso na investigação das explosões no mar Báltico há dois anos.
Ecoando o enviado russo à ONU, que havia solicitado a sessão do conselho, Geng pediu aos países-membros que "se comunicassem e cooperassem ativamente" com Moscou e evitassem padrões duplos ou politizassem a investigação, relata o The South China Morning Post.
Os gasodutos submarinos Nord Stream 1 e 2, que transportavam gás natural da Rússia para a Alemanha, foram severamente danificados em 26 de setembro de 2022, sete meses após a Rússia começar sua operação na Ucrânia.

"Lamentavelmente, ainda não chegamos a uma conclusão definitiva. Havia uma agenda oculta na oposição inicial a uma investigação internacional? As evidências foram encobertas e destruídas nos últimos dois anos ou mais? Quando a confiança e o tempo que demos serão recompensados ​​com a verdade sobre o que aconteceu?" disse Geng na ONU, citado pela mídia.

Inicialmente, autoridades norte-americanas e europeias culparam a Rússia pela explosão, enquanto Moscou alegou que os Estados Unidos, Reino Unido e Ucrânia estavam por trás das explosões.
Panorama internacional
Como está a investigação da sabotagem aos gasodutos Nord Stream 2 anos depois?
O Wall Street Journal relatou em agosto que os oleodutos foram explodidos por uma pequena equipe de sabotagem ucraniana em uma operação que foi inicialmente aprovada por Vladimir Zelensky e depois cancelada, mas que foi adiante de qualquer maneira. Kiev negou as alegações.
A Rússia pediu uma investigação independente sobre o incidente no ano passado, mas sua proposta, apoiada pela China e pelo Brasil, foi bloqueada no órgão da ONU.
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