Atrás dele, em segundo lugar, Alexandre Ramagem (PL) teve aproximadamente 31%, seguido de Tarcísio Motta (PSOL), com 4,16%. O candidato Marcelo Queiroz (PP) ficou em quarto lugar, com 2,43%, e os demais candidatos somaram menos de 1%. A posse será em 1º de janeiro de 2025.
Ao saber da vitória, Paes declarou à imprensa que sua chapa "é um exemplo para o Brasil", ao citar os diferentes partidos e personalidades políticas que apoiam sua campanha, formada por PSD, Solidariedade, Podemos, Avante, Agir, PDT, PSB, PRD, DC e Federação PT/PV/PCdoB.
"Aqui tem um grupo de pessoas que pensa diferente, mas que mostrou que dá para se unir independentemente das nossas visões de mundo. Cuidar de uma cidade, de um país, de um estado, tem muito a ver com a gente atender de maneira mais adequada o povo que mais precisa", disse ele.
O prefeito do Rio também agradeceu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "que foi super companheiro. É um sujeito que ajuda a cidade do Rio há muito tempo".
Com 54 anos, Paes é formado em Direito pela PUC-Rio e iniciou carreira política nos anos 1990 como integrante da Juventude Cesar Maia, logo depois foi nomeado subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro pelo então prefeito Cesar Maia.
Em 1996, foi eleito vereador pelo PFL e, dois anos depois, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos.
Em 2006, Eduardo Paes concorreu ao governo do Rio de Janeiro, mas perdeu a eleição. Foi prefeito do Rio de Janeiro entre 2009 e 2016 pelo MDB e voltou à prefeitura após vencer as eleições municipais de 2020 filiado ao Democratas. Ele migrou para o PSD em maio de 2021. Neste eleição, seu vice é Eduardo Cavaliere (PSD).
Vereadores
Com 51 cadeiras na disputa da Câmara dos Vereadores na capital fluminense, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) foi o candidato mais votado com mais de 128 mil votos e se reelegeu. Marcio Ribeiro (PSD) foi o segundo mais votado com cerca de 56 mil votos. Terceira candidata mais votada, a vereadora Tainá de Paula (PT) também se reelegeu, com cerca de 50 mil votos.
Em 2020, o filho do meio do ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu o título para Tarcísio Motta, do PSol. Quatro anos antes, em 2016, Carlos foi o vereador mais votado da capital fluminense.