Foram 26 votos favoráveis ao indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo.
Agora, a indicação segue para o Plenário, em regime de urgência, e deve ser apreciada ainda nesta tarde.
Se aprovado pelo Senado, Galípolo assumirá o lugar de Roberto Campos Neto a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028.
O indicado de Lula é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central.
Gilberto Braga, economista e professor de finanças do Ibmec, analisou as implicações dessa mudança para a política monetária e o cenário econômico nacional.
Para Braga, a escolha do economista e discípulo de Luiz Gonzaga Belluzzo representa "a primeira grande transição dentro do regime de independência do BACEN". Apesar das diferenças políticas entre os presidentes anteriores e Galípolo, o economista acredita que a transição será "tranquila e pacífica, sem grandes turbulências para a economia".
Substituição
Galípolo deve substituir o atual presidente Roberto Campos Neto, que tem mandato até o fim deste ano. Desde o começo do mandato, Lula tem criticado com veemência as políticas do Banco Central em relação aos juros, demonstrando descontentamento com o trabalho de Campos Neto, indicado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.