Pezeshkian disse nesta terça-feira (8) que os "autoproclamados apoiadores dos direitos humanos que criticam o Irã devem ser repreendidos por seu silêncio sobre o assassinato de mulheres e crianças por Israel".
Anteriormente, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que "a raiz do problema e a causa fundamental dos conflitos e guerras na região residem na presença dos Estados Unidos e de certos países europeus que falsamente defendem a paz e a tranquilidade. Se eles deixarem esta região, os conflitos e guerras chegariam ao fim, permitindo que os países administrassem seus negócios e coexistissem em paz e prosperidade", afirmou Khamenei, citado pela agência Tasnim.
Também nesta terça-feira (8), o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, alertou Tel Aviv contra o lançamento de um ataque, dizendo que qualquer ataque à infraestrutura iraniana seria recebido com uma retaliação mais forte, afirmando que "nossos inimigos sabem que tipo de alvos dentro do regime sionista [Israel] estão ao nosso alcance".
"Recomendamos ao regime sionista [Israel] que não teste a resolução da República Islâmica. Se qualquer ataque contra nosso país ocorrer, nossa resposta será mais poderosa", disse Araghchi em um discurso televisionado, segundo a Reuters.
O ministro do Petróleo iraniano desembarcou na Ilha Kharg, lar do principal terminal de exportação do país, e conversou com um comandante naval no domingo (6), em meio a preocupações de que Israel poderia atacar instalações de energia.
A rádio israelense Kan informou, citando suas fontes, que Israel teria recebido em 6 de outubro uma proposta dos EUA para não atingir instalações iranianas em suas ações de retaliação ao ataque de Teerã contra Israel em 1º de outubro.