De acordo com o Informe Conjuntural do 3º Trimestre da instituição, a principal causa do desempenho positivo da economia no primeiro semestre, para sustentar a demanda e o investimento, foram o aumento do consumo das famílias, consequência de um mercado de trabalho aquecido; a alta da massa salarial; e a maior oferta de crédito, além dos gastos do governo.
Apesar de prever menor intensidade, a confederação acredita que esses fatores seguirão impulsionando a atividade na segunda metade do ano.
O Boletim Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgado na quarta-feira (9) confirma o quadro positivo relativo ao mercado de trabalho apontado pela CNI.
Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPEA ressalta que a força de trabalho e a população ocupada estão nos maiores níveis desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2012. A taxa de desocupação caiu 6,9%, o menor número desde 2014. O emprego formal também apresentou crescimento, com alta de 4% em comparação ao segundo trimestre de 2023.
Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 1,7% na força de trabalho, alcançando mais de 109 milhões de trabalhadores. Já a quantidade de cidadãos ocupados cresceu 3%, totalizando 101,8 milhões de pessoas.