Panorama internacional

Hamas reforçará suas posições no Líbano devido ao êxodo da Faixa de Gaza, diz Israel

O chefe da Força Aérea de Israel, Tomer Bar, disse que o movimento palestino Hamas, perdendo as posições na Faixa de Gaza, pretende iniciar atividades militares no Líbano, onde agora o movimento libanês Hezbollah está lutando contra a invasão das forças israelenses.
Sputnik
O anúncio foi divulgado pelo serviço de imprensa do Exército israelense após uma avaliação conjunta da situação no sul do Líbano e na fronteira norte de Israel feita pelos chefes da Força Aérea e do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, na sexta-feira (11).
"O chefe do Estado-Maior e o chefe da Força Aérea realizaram uma avaliação conjunta da situação no sul do Líbano, juntamente com o chefe do Comando do Norte, o comandante da 91ª Divisão e outros comandantes", disse o serviço.
De acordo com as FDI, quatro divisões do Exército israelense estão atualmente no Líbano, operando em todas as direções: no Vale do Bekaa, em Beirute, ao norte e ao sul do rio Litani.
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Segundo Bar, as forças do Hamas vão fortalecer sua posição no Líbano, já que as FDI quase as expulsaram da Faixa de Gaza.

Ele também observou que Israel "perseguirá o Hamas em todos os lugares".

Desde 1º de outubro, Israel vem conduzindo uma operação terrestre contra as forças do movimento Hezbollah no sul do Líbano e continua o bombardeio aéreo do país.
Mais de 2.000 pessoas já foram mortas, incluindo líderes do movimento, e mais de um milhão de pessoas se tornaram refugiadas.
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Apesar das perdas, inclusive de comandantes, o Hezbollah está lutando em terra e continua a disparar foguetes contra o território israelense.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia conclamou as partes a cessarem as hostilidades.
De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, com o estabelecimento de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
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