"Expressamos nossa discordância ao mecanismo proposto. No entanto, a parte dos votos disponíveis para a Rússia não permite que tais decisões sejam bloqueadas, porque todos os outros acionistas expressaram seu apoio", disse o interlocutor sob condição de anonimato.
A fonte acrescentou que Moscou informou o Banco Mundial que o número de fundos criados para a Ucrânia há muito tempo excedeu todos os limites racionais. A administração da organização, segundo relatou o interlocutor, continua a criar mais mecanismos de assistência a Kiev sob pressão do Ocidente, apesar das críticas da Rússia e de outros países-membros do Banco Mundial.
Ele observou que, apesar da impossibilidade de bloquear essa decisão, a administração do Banco Mundial garantiu que as alocações para o novo fundo virão exclusivamente dos orçamentos dos países doadores.
O novo fundo foi criado por Canadá, Japão e EUA, que pretendem contribuir com pelo menos 10 bilhões de dólares (R$ 55,8 bilhões).
"O novo fundo não vai interagir com os ativos russos ou receitas bloqueadas no Ocidente", enfatizou o interlocutor.
A fonte também garantiu que o Banco Mundial não permitirá que Kiev use sem controle o dinheiro do novo fundo de assistência financeira. Os fundos do doador, explicou, só poderiam ser usados para fins estabelecidos nos estatutos da organização.