De acordo com a NBC News, não há indícios de que Israel atacará instalações nucleares ou realizará assassinatos, mas autoridades americanas enfatizaram que os israelenses não tomaram uma decisão final sobre como e quando agir.
A região está tensa aguardando a resposta israelense ao bombardeio de mísseis iranianos lançado em 1º de outubro, que o Irã disse ter sido em resposta à invasão de Israel do Líbano e ao assassinato de seus aliados, incluindo Ismail Haniya, do Hamas, em Teerã, e o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute.
Israel compartilhou mais informações com os Estados Unidos sobre a retaliação, mas eles retiveram muitos detalhes por questões de segurança operacional, disseram as autoridades.
Autoridades americanas e israelenses afirmaram que uma resposta poderia ocorrer durante o feriado do Yom Kippur (entre 11 e 12 de outubro). Porém, fontes, citadas pela mídia, enfatizaram que não têm informações que indiquem que a resposta virá hoje (12), no entanto, admitiram que Israel não compartilhou um cronograma específico com eles — e não está claro se o governo israelense já concordou com um.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, falou com seu colega israelense, Yoav Gallant, ontem (11) à noite e eles discutiram traços gerais sobre uma resposta israelense. No entanto, não está claro se Gallant forneceu detalhes concretos, relata a mídia.
Autoridades dos EUA continuam a pedir ao governo israelense que torne sua resposta proporcional, mantendo-se em alvos militares e evitando instalações de petróleo, gás e nucleares. O ataque do Irã causou poucos danos em Israel, ressaltou a mídia norte-americana.
Nesta semana, países do Golfo pressionaram Washington para impedir que Israel ataque instalações petrolíferas do Irã, uma vez que estão preocupados com a possibilidade de suas próprias instalações petrolíferas serem atacadas pelos aliados de Teerã, caso o conflito se agrave, disseram três fontes do Golfo à Reuters.