Em dezembro de 2021, dois meses antes da Rússia lançar sua operação militar na Ucrânia, ela apresentou uma lista de propostas de segurança para a OTAN e os EUA, insistindo que o bloco retirasse sua infraestrutura militar para as fronteiras de 1997.
O ponto-chave do documento era parar a expansão da OTAN, particularmente em relação à Ucrânia, que há muito tempo buscava se juntar ao bloco militar. No entanto, o bloco rejeitou a proposta, citando sua "política de portas abertas" para novos membros.
Em uma entrevista à RIA Novosti neste sábado (12), o chefe da diplomacia húngara sugeriu que os termos russos poderiam ter servido como base para evitar o conflito na Ucrânia.
"Eu me lembro daqueles tempos. Acho que o que estava faltando era uma discussão séria [...]. Acredito que se alguém tem um problema [...] e depois deve ser discutido. E essas discussões não ocorreram, infelizmente", disse o diplomata.
Szijjarto reconheceu que qualquer debate sobre o que poderia ter acontecido é agora irrelevante, mas enfatizou que desejava "que esses diálogos tivessem ocorrido. Porque se tivessem acontecido, talvez não estivéssemos na situação que estamos agora".