Panorama internacional

Chanceler húngaro explica como a OTAN poderia ter evitado o conflito na Ucrânia

O atual impasse entre a Rússia e o Ocidente poderia ter sido evitado se a OTAN e os EUA tivessem se envolvido em negociações sérias sobre a demanda de garantias de segurança por parte de Moscou, argumentou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto.
Sputnik
Em dezembro de 2021, dois meses antes da Rússia lançar sua operação militar na Ucrânia, ela apresentou uma lista de propostas de segurança para a OTAN e os EUA, insistindo que o bloco retirasse sua infraestrutura militar para as fronteiras de 1997.
O ponto-chave do documento era parar a expansão da OTAN, particularmente em relação à Ucrânia, que há muito tempo buscava se juntar ao bloco militar. No entanto, o bloco rejeitou a proposta, citando sua "política de portas abertas" para novos membros.
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Em uma entrevista à RIA Novosti neste sábado (12), o chefe da diplomacia húngara sugeriu que os termos russos poderiam ter servido como base para evitar o conflito na Ucrânia.

"Eu me lembro daqueles tempos. Acho que o que estava faltando era uma discussão séria [...]. Acredito que se alguém tem um problema [...] e depois deve ser discutido. E essas discussões não ocorreram, infelizmente", disse o diplomata.

Szijjarto reconheceu que qualquer debate sobre o que poderia ter acontecido é agora irrelevante, mas enfatizou que desejava "que esses diálogos tivessem ocorrido. Porque se tivessem acontecido, talvez não estivéssemos na situação que estamos agora".
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