Panorama internacional

Em meio à escalada no Oriente Médio, EUA aprovam US$ 2,2 bilhões em armas para Arábia Saudita e EAU

Na sexta-feira (11), o governo Biden aprovou a venda de bilhões de dólares em armas para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU), em uma nova demonstração de apoio a dois aliados que são cruciais para Washington contra o Irã e seus aliados à medida que o conflito se intensifica no Oriente Médio.
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De acordo com a Bloomberg, o Departamento de Estado notificou o Congresso que aprovou a venda de mísseis Does Hellfire e Sidewinder, juntamente com munição de artilharia, tanque e metralhadora para a Arábia Saudita em um acordo avaliado em mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,61 bilhões).
O órgão também informou aos legisladores de que aprovou a potencial venda de sistemas de foguetes guiados GMLRS, mísseis ATACMS de longo alcance e treinamento e suporte para ambos os sistemas, em um acordo avaliado em até US$ 1,2 bilhão (R$ 6,73 bilhões), para os EAU.
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Segundo a mídia, a menos que o Congresso faça algum movimento para bloquear as vendas propostas, os contratantes e os países receptores podem começar as negociações sobre os contratos, que podem ficar aquém dos máximos aprovados. A RTX fabrica o míssil Sidewinder. Todas as outras armas são feitas pela Lockheed Martin.
Em agosto, o presidente Joe Biden suspendeu os limites à venda de armas ofensivas para Riad como uma forma de pressionar os sauditas a encerrarem sua guerra contra os houthi no Iêmen.
Ao mesmo tempo, Washington busca fechar um acordo entre o reino e Israel para retomada das relações diplomáticas, e na procura por esses laços - que foram enfraquecidos com a guerra entre Israel e Hamas, mas não totalmente esquecidos - a administração Biden vem abrindo concessões maiores das que defendia no começo do governo em relação à Arábia Saudita.
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