Segundo as mídias, as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão preparando uma retaliação ao recente ataque de mísseis iraniano. O posicionamento do THAAD vem, então, como forma de apoio dos Estados Unidos, principal financiador da nação hebraica.
Um oficial Pentágono, no entanto, afirmou à Sputnik que a pasta ainda não tomou uma decisão sobre o tema.
Em 1º de outubro, o Irã lançou um ataque massivo de mísseis contra Israel. As FDI relataram aproximadamente 180 mísseis balísticos disparados, a maioria dos quais foi interceptada.
De acordo com o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), o ataque foi uma retaliação pelas mortes do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do chefe do bureau político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante da Força Quds, Abbas Nilforoushan.
Teerã alega que os mísseis atingiram alvos militares israelenses, incluindo a base de Nevatim. As autoridades israelenses descreveram os danos como "mínimos" e prometeram um ataque retaliatório.
O que é o THAAD?
Denominado de Terminal de Defesa Aérea para Grandes Altitudes (Thaad, na sigla em inglês), o sistema foi projetado para interceptar mísseis balísticos de curto, médio e intermediário alcance na fase terminal de voo, isto é, na reentrada ou descida. Seu veículo lançador carrega até oito interceptadores.
Podendo abater mísseis a 200 km de distância e com uma altitude de 150 km, o THAAD não carrega nenhum explosivo em si, sendo dependente da energia cinética do impacto para destruir o míssil.
Até agora, o sistema de defesa antimísseis foi posicionado em poucas localizações, como Turquia, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e em territórios extracontinentais dos EUA, como o Havaí e Guam.