Após reunião realizada no domingo (13), entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) com empresas distribuidoras de energia realizada em São Paulo, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse que a concessionária de energia não cumpriu o plano de contingência para eventos climáticos extremos.
O encontro aconteceu em meio a manifestações e trocas de acusações sobre a situação entre a Prefeitura de São Paulo, o governo do estado e o Ministério de Minas e Energia.
Parte da resposta tida como abaixo do esperado se deve ao fato da empresa não ter disponibilizado o mínimo de funcionários previstos no plano de contingência após a tempestade.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, até este domingo, 1,7 mil agentes trabalhavam nas ruas. O presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou que nesta segunda-feira (14) a empresa vai completar o contingente mínimo de 2,5 mil funcionários.
Ainda conforme a mídia, pelo menos 698,8 mil clientes da empresa continuaram sem energia neste domingo na capital paulista. Na noite da sexta-feira, o temporal deixou ao menos 2,1 milhão de pessoas sem luz em São Paulo.
O diretor-geral da Aneel deixou em aberto a possibilidade de sanções e penalidades à Enel, inclusive a eventual recomendação para a caducidade do contrato não está descartada. Por enquanto, a diretoria da agência reguladora solicitou ao setor de fiscalização a emissão de uma intimação à empresa.