É o que informou nesta segunda-feira (14) o The Washington Post, ao citar fontes familiarizadas com o assunto.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Rússia estava prosseguindo com as avaliações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que não viu nenhum sinal de que o Irã estivesse tentando transferir seu programa de desenvolvimento de energia nuclear pacífica para um canal militar, mas um ataque às instalações nucleares iranianas seria uma provocação séria.
De acordo com a publicação, "quando Biden e Netanyahu conversaram — sua primeira ligação em mais de sete semanas após meses de tensões crescentes entre os dois homens —, o primeiro-ministro disse que estava planejando atingir a infraestrutura militar no Irã, de acordo com uma autoridade dos EUA e uma autoridade familiarizada com o assunto. Como outros nesta história, eles falaram sob condição de anonimato para discutir deliberações delicadas".
Situação no Oriente Médio
O Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã pelo envio de mísseis de longo alcance lançados em 1º de outubro em uma resposta iraniana aos ataques de Israel ao Líbano, à Faixa de Gaza e à morte de líderes do Hamas e do Hezbollah — uma delas, inclusive, em território iraniano.
Os Estados Unidos disseram no domingo (13), por meio do Pentágono, que enviariam mais tropas norte-americanas a Israel juntamente com um avançado sistema antimísseis dos EUA, enquanto Israel avalia sua esperada retaliação contra o Teerã.
Desde que anunciou sua operação terrestre perto da fronteira, o Exército israelense diz que destruiu dezenas de túneis, lançadores de foguetes e postos de comando do Hezbollah.