O Exército israelense está enfrentando uma falta de mísseis interceptadores enquanto tenta reforçar seu sistema de defesa aérea para se proteger de possíveis ataques do Irã, cita o artigo suas fontes entre oficiais e analistas.
A ex-funcionária sênior da Defesa dos EUA responsável pelo Oriente Médio, Dana Stroul, reconheceu que "a questão das munições de Israel é séria", acrescentando que os estoques norte-americanos têm limites.
"Se o Irã responder a um ataque de Israel [com uma campanha maciça de ataques aéreos] e o Hezbollah também se juntar, as defesas aéreas de Israel vão ficar sobrecarregadas. Os EUA não conseguem continuar abastecendo a Ucrânia e Israel no mesmo ritmo. Estamos chegando a um ponto crítico", disse ela.
Boaz Levy, executivo-chefe da companhia estatal Indústrias Aeroespaciais de Israel, afirmou que a fábrica opera em três turnos e algumas linhas 24 horas por dia para atingir os volumes de produção necessários.
Contudo, o Hezbollah não revela sua capacidade plena de lançar foguetes contra Israel, usando apenas um décimo da capacidade estimada antes da guerra com "centenas de foguetes por dia, em vez de até 2.000", acredita o ex-general de brigada israelense e chefe de estratégia das Forças de Defesa de Israel, Assaf Orion.
Em 1º de outubro, o Irã lançou uma enorme quantidade de foguetes contra Israel, chamando-o de um ato de autodefesa.
O Exército israelense disse que cerca de 180 mísseis balísticos foram disparados.
De acordo com Israel, não houve vítimas entre os cidadãos israelenses. A mídia noticiou a morte, presumivelmente, de um palestino da Faixa de Gaza na Cisjordânia.