Anteriormente, foi relatado que o Estado-Maior do Exército norte-coreano disse que a Coreia do Norte trabalharia para bloquear e cortar todas as estradas e ferrovias que conectam seu território ao seu "principal inimigo", a Coreia do Sul, a partir de 9 de outubro, e reforçaria as defesas, tendo notificado as tropas dos EUA para evitar confrontos.
"Os militares norte-coreanos realizaram detonações, supostamente com o objetivo de cortar as estradas de Gyeongui e Donghae, por volta do meio-dia, e estão realizando atividades adicionais usando equipamentos pesados", relatou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul aos repórteres.
Os militares sul-coreanos responderam às explosões com disparos, sem vítimas, segundo relatado.
"Nossos militares não sofreram nenhum dano nesse sentido. Nosso Exército disparou tiros em resposta na área ao sul da linha de demarcação militar."
O Exército sul-coreano intensificou a vigilância e a preparação, informou o ministério.
Por sua vez, a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em inglês) informou que em 14 de outubro o líder norte-coreano Kim Jong-un convocou uma reunião consultiva sobre a defesa e segurança nacional.
"[Kim Jong-un] estabeleceu a direção da ação militar imediata e indicou tarefas importantes a serem cumpridas na operação de dissuasão de guerra e no exercício do direito de autodefesa para salvaguardar a soberania, a segurança e os interesses nacionais", informa a agência.
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse na sexta-feira (11) que a Coreia do Sul lançou drones sobre Pyongyang três vezes desde a semana passada, nos dias 3, 9 e 10 de outubro, para distribuir panfletos propagandistas.
A chancelaria chamou a ação de provocação militar e violação de sua soberania.
Os militares sul-coreanos rejeitaram a acusação de enviar drones, dizendo que nada disso havia acontecido.
Em 13 de setembro, o Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte colocou as unidades de artilharia da fronteira em alerta máximo.