As imagens de Trump que Harris decidiu apresentar em seu comício no início da semana fazem parte da estratégia de realizar "ataques muito mais contundentes" contra o ex-presidente, disse o jornal.
Os assessores confirmaram que Harris expressou a vontade de usar trechos dos discursos de Trump para fundamentar suas críticas. Um dos assessores declarou que usar as próprias palavras do republicano é a melhor maneira de comparar as propostas dos dois candidatos.
Harris também teria chamado os eleitores a assistirem aos comícios de Trump para observar o que considera um comportamento estranho da parte dele.
Em resposta, a porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, disse ao jornal que Harris estava "atacando desesperadamente o presidente Trump porque está perdendo".
A eleição presidencial nos Estados Unidos acontecerá em 5 de novembro, sob grande expectativa de todo o mundo, já que também pode decidir o rumo de conflitos atuais.
Enquanto isso, especialistas apontam que a tentativa dos EUA de forçar Israel a resolver a crise humanitária na Faixa de Gaza em um mês tem como objetivo real melhorar o índice de aprovação da vice-presidente antes das eleições presidenciais.
É o que declarou Andrei Zeltyn, professor sênior da Escola de Estudos Orientais da Escola Superior de Economia russa, à Sputnik.
Na terça-feira (15), a mídia israelense informou que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, enviaram uma carta ao ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e ao ministro de Planejamento Estratégico, Ron Dermer, ameaçando impor um embargo de armas a Israel.
"Isso está relacionado às eleições de 5 de novembro, porque há muito tempo se fala que é importante para os democratas que a equipe de Biden chegue às eleições com algumas conquistas sérias na frente da política externa. O conflito ucraniano não está dando certo, a segunda opção é o conflito no Oriente Médio", disse Zeltyn.