De acordo com o governo, os pequenos e médios produtores que quiserem produzir arroz poderão assinar contratos de opção com o próprio governo, que garantirá a compra da produção com preço já estabelecido.
"Os contratos vão estimular a produção do arroz em até 500 mil toneladas, auxiliando a mitigar as perdas das safras de 2023 e 2024 devido à seca e às enchentes na região Sul", explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, acrescentando que o programa visa ampliar a produção de arroz pela agricultura familiar.
Além dessa iniciativa, foram anunciadas uma série de medidas voltadas para o combate à fome, em prol de uma alimentação saudável e da redução da insegurança alimentar e nutricional.
Entre os principais lançamentos, o governo destaca o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar "Alimento no Prato" (Planaab) e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), para garantir comida na mesa de todos os brasileiros e permitir um sistema de produção de alimentos saudáveis que seja sustentável e valorize os pequenos produtores, cooperativas e associações, sendo estes caminhos para acabar com a fome em todo o território nacional.
"Em 2014, a FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] anunciou que o Brasil estava fora do Mapa da Fome. Para tirar levou muitos anos, mas para destruir levou poucos meses. E a nossa ideia é tirar todos da fome novamente até terminar o mandato, em 2026", prometeu o presidente Lula.