"Nas últimas três ou quatro semanas, todas as partes pararam completamente de participar [do processo de negociação]", afirmou Abdulrahman al-Thani, segundo a Al Jazeera.
Em setembro, o chanceler declarou que continuava os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo na região palestina.
Um representante da liderança política do Hamas no Líbano, Ayman Shanaa, havia dito anteriormente à Sputnik que o movimento não via sentido em negociações sobre a troca de prisioneiros até que houvesse um cessar-fogo completo e a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Shaana observou que o movimento estava disposto a um cessar-fogo, mas devido à posição do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, as conversas eram infrutíferas.
Enquanto a situação em Gaza segue em impasse mesmo após um ano de conflito e mais de 42 mil mortes, a outra frente de guerra de Israel segue com força total no Líbano, que só em um ataque também nesta quarta provocou 16 mortes e 52 feridos.
O jornal turco Hurriyet revelou que Israel quer criar uma zona tampão no país e também na Síria, que já recebeu milhares de refugiados libaneses. "Israel está fazendo tudo para transferir a guerra do Líbano para a Síria. Está atacando [as províncias de] Tartus, Hama, Homs, Aleppo, Daraa e até mesmo a capital, Damasco. Ele invadiu o território sírio com tanques e não vai achar isso suficiente", escreveu a publicação.
O Exército israelense vem conduzindo uma operação terrestre contra as forças do movimento Hezbollah no sul do Líbano desde 1º de outubro e continua o bombardeio aéreo do país.
Mais de 2,3 mil pessoas, incluindo líderes do movimento, já foram mortas e mais de um milhão se tornaram refugiadas.
Apesar das perdas, inclusive de vários comandantes, o Hezbollah está lutando em terra e segue disparando foguetes contra o território israelense.