De acordo com o portal Defense One, um "pequeno destacamento" de soldados entra e sai do país devastado pelos conflitos para coletar lições, disse o general Darryl Williams, comandante do Exército dos EUA na Europa e África, durante uma mesa redonda com a mídia na reunião anual da Associação do Exército dos Estados Unidos em Washington.
Sob o comando do tenente-general Curtis Buzzard, que em agosto foi nomeado chefe do esforço aliado que coordena a ajuda à Ucrânia, os soldados avaliam a situação em campo obtendo informação crítica sobre o conflito.
"Ele [Curtis Buzzard] é capaz de obter insights sobre o ambiente em termos do número de drones que eles estão voando", disse Williams. "O aprendizado está acontecendo enquanto falamos, no nível tático, no nível operacional, para informar o nível estratégico."
Segundo a apuração, um porta-voz do Exército dos EUA na Europa informou que a equipe que se reveza pela Ucrânia está limitada a trabalhar dentro da embaixada dos EUA e não fornece consultoria ao governo ucraniano.
As lições trazidas por essa equipe estão moldando como o Exército aborda sua estratégia de equipamento de "Transformação em Contato". Em um esforço de oito meses, o Exército está inundando certas unidades com novos drones, tecnologia antidrone e equipamentos de comunicação que não são necessariamente parte de nenhum programa registrado, conectando operadores de drones a morteiros, artilharia e munições vagantes, tudo em função do que acontece no conflito ucraniano.
"Nos últimos anos, com base no combate que está sendo travado na Ucrânia, e apenas com a gente estando lá com o inimigo na porta [...] conseguimos extrair muitas lições aprendidas que nos levaram a pensar sobre como fazermos comando e controle ágeis e adaptáveis", disse Doyle.
Anteriormente, o major-general da Força Espacial dos EUA Devin Pepper afirmou que é importante para os EUA se beneficiarem do conflito ucraniano estudando como Kiev usa várias capacidades e tecnologias no campo de batalha.