Operação militar especial russa

Biden: 'Não há consenso' no governo para permitir que Kiev lance ataques em território russo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta sexta-feira (18) que não há consenso em seu governo sobre a possibilidade de levantar restrições ao uso de armas de longo alcance fornecidas à Ucrânia para ataques em território russo.
Sputnik
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa antes da partida de Biden de Berlim, na Alemanha. Biden afirmou: "Neste momento, não há consenso sobre as armas de longo alcance."
Essa declaração vem na sequência de um diálogo recente entre o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e Vladimir Zelensky, em que a questão do uso de mísseis de longo alcance contra alvos russos foi discutida.
A conversa ocorreu em um contexto de crescente tensão, especialmente após um aviso do presidente russo, Vladimir Putin, à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Putin alertou que ataques ucranianos com armas fornecidas pela aliança em território russo significariam que os países da OTAN estariam, de fato, em guerra com a Rússia.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela OTAN, o bloco militar liderado pelos Estados Unidos e composto pela maioria dos países da União Europeia (UE).
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A situação ressalta a delicada balança que os Estados Unidos devem manter em sua política externa, enquanto buscam apoiar a Ucrânia em meio ao conflito, sem escalonar ainda mais as tensões com Moscou. A falta de consenso no governo Biden reflete as divisões de como proceder neste cenário complexo.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia executa uma operação militar especial na Ucrânia, a fim de proteger a população de um genocídio por parte do regime de Kiev e atacar os riscos de segurança nacional que representam o avanço da Aliança Atlântica.
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