O evento ocorreu no Allianz Parque, na Zona Oeste da capital paulista, e contou com a presença de empresários, representantes da sociedade civil e autoridades, tais como o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo Lula, o programa busca "tirar o Brasil da mesmice" ao fomentar o empreendedorismo e garantir que o dinheiro circule entre a população.
O presidente enfatizou que o sucesso do Acredita depende de uma articulação forte no governo, afirmando que a iniciativa não teria sido aprovada sem "unidade de pensamento", focada no desenvolvimento econômico do país.
Lula confirmou que o governo federal irá oferecer uma linha de crédito especial para as pessoas afetadas pelo recente apagão em São Paulo.
Segundo ele, a Casa Civil e o Ministério da Fazenda já estão desenvolvendo essa nova linha de crédito, que se assemelha às medidas adotadas anteriormente para apoiar o Rio Grande do Sul. Os detalhes adicionais sobre a execução da medida ainda não foram divulgados.
Durante seu discurso, Lula criticou a burocracia do Estado e afirmou que o programa foi criado para impulsionar a economia e facilitar o acesso ao crédito. "Vamos proibir a burocracia de atrapalhar o Acredita."
O presidente afirmou que o programa deve se tornar um "assunto de mesa de bar", ou seja, conhecido e discutido entre os brasileiros.
O lançamento do programa ocorre em meio ao acirramento da disputa pela Prefeitura de São Paulo entre o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e seu adversário Guilherme Boulos (PSOL). Além do evento, Lula segue com agenda intensa de apoio a candidatos do PT e do PSOL na região metropolitana da capital paulista.
Lula participará de atos de campanha em Diadema e Mauá ainda nesta sexta-feira e, no sábado, estará ao lado de Boulos em caminhadas pelos bairros da capital paulista de Grajaú e São Mateus.