Panorama internacional

'Homens loucos': Lavrov comenta fala de Zelensky sobre a Ucrânia produzir armas nucleares

Chanceler russo refutou as falas de Vladimir Zelensky e autoridade ucraniana sobre Kiev produzir armas nucleares.
Sputnik
A Ucrânia jamais será capaz de produzir suas próprias armas nucleares. É o que afirmou nesta sexta-feira (18) o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ao comentar a recente declaração de Vladimir Zelensky e de uma autoridade ucraniana sobre Kiev produzir armas nucleares.

"Homens loucos, nada resultará disso, é claro, em nenhuma circunstância", disse o chanceler russo em coletiva a jornalistas em Istambul.

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Segundo noticiado pelo site Politico, na quinta-feira (17), durante uma reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, Zelensky afirmou que se a Ucrânia não for aprovada como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Kiev estuda produzir suas próprias armas nucleares.
"Ou a Ucrânia terá armas nucleares e isso será nossa proteção ou deveríamos ter algum tipo de aliança. Além da OTAN, hoje não conhecemos nenhuma aliança efetiva", disse Zelensky.
Pouco após a reunião, em coletiva ao lado do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, Zelensky afirmou que a Ucrânia não está desenvolvendo armas nucleares.
Porém, posteriormente, uma autoridade ucraniana que trabalha na área de aquisição de armas informou que a Ucrânia, no caso de o Ocidente se recusar a aceitá-la como membro da OTAN, poderia, supostamente, em poucas semanas, construir uma arma nuclear para uso contra o Exército russo.
Comentando o episódio em post na rede social X (antigo Twitter), o analista geopolítico e ex-fuzileiro naval dos EUA, Brian Berletic, afirmou que "a Ucrânia não tem capacidade de criar armas nucleares viáveis sem o conhecimento, aprovação e assistência dos EUA e da OTAN".
Segundo Berletic, em caso de surgimento de armas nucleares em posse de Kiev, toda responsabilidade será da OTAN.

"O fato de que isso está sendo discutido já mostra o quão desesperado e fraco é o Ocidente, quão ruim é a guerra por procuração deles", acrescentou o analista.

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