Operação militar especial russa

Ex-chefe das forças ucranianas culpa Ocidente pela situação atual de impasse no conflito

O embaixador da Ucrânia no Reino Unido e ex-comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, durante o seu discurso no Instituto Real de Relações Internacionais (considerada como organização indesejável na Rússia), reconheceu que no confronto militar com a Rússia a Ucrânia ficou quase em um beco sem saída.
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"[…] Ficamos em um estado de guerra prolongada. E, na minha opinião pessoal, parece quase impossível sair dela", disse Zaluzhny.

De acordo com ele, este resultado deveu-se à quantidade insuficiente de armas fornecidas pelo Ocidente durante a contraofensiva do Exército ucraniano em 2023. Isso facilitou a transição do conflito para uma fase posicional e deu à Rússia a oportunidade de acumular "todo o seu poder", disse o embaixador ucraniano.

Panorama internacional
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Zelensky apresentou na quarta-feira (16) ao parlamento ucraniano o chamado "plano de vitória". O documento inclui cinco pontos e três adições anexos secretos. Em particular, o primeiro ponto implica convidar a Ucrânia para a OTAN com posterior adesão, o segundo – levantar as restrições aos ataques com armas de longo alcance em território russo e o terceiro – colocar na Ucrânia um "pacote abrangente de dissuasão não nuclear" da Rússia. Zelensky sublinhou que a implementação do plano "depende dos parceiros".
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