Às 9h, no horário de Brasília, o furacão estava localizado a aproximadamente 185 km de Guantánamo, conforme o último relatório do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Com a crise energética e alimentar se intensificando, o governo cubano reconhece a gravidade da situação, que resulta em menos eletricidade, leite e carne.
"Devido à complexa situação energética e ao furacão, não podemos comemorar o Dia da Cultura Cubana, em memória daqueles que há 156 anos saíram para conquistar a independência. Mas temos pátria, revolução e socialismo, ou seja, garantia de proteção para todos", alertou o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, via X (antigo Twitter).
Cuba não vivia uma situação de produção zero de energia nas suas centrais geradoras desde o furacão Irma, em setembro de 2022, que deixou o país sem eletricidade durante vários dias.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Lázaro Guerra, declarou à mídia local que as causas do atual colapso ainda estão sendo investigadas, e anunciou a criação de microssistemas para o reinício da geração, em prazo ainda indefinido.
O sindicato dos eletricistas já havia alertado sobre a necessidade de manutenção na termoelétrica após operar durante todo o verão, que foi particularmente quente.